Pacote de serviços torna as operações mais competitivas no mercado, traz vantagens aos clientes e facilita no processamento de passageiros

Mais agilidade, economia, praticidade e comodidade. Essas são as principais vantagens das empresas offshore que adquirem o Programa de Eficiência Logística (PEL) do Aeroporto de Maricá, localizado no Centro, e administrado pela Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá). O programa oferece uma proposta de tarifa única, ou seja, é pago apenas um valor – abaixo do estipulado no mercado, justamente para ser atrativo aos clientes e competitivo no mercado – para todos os serviços.

Ao todo, são 18 opções incluídas, como o wi-fi, check-in, gerenciamento de bagagens e as salas VIP e de briefing. Esses requisitos de infraestrutura são exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operações offshore. Em outros aeroportos, a cobrança costuma ser feita de forma individual. A ideia de criar o Programa de Eficiência Logística surgiu da necessidade de tornar o SBMI (código do Aeroporto de Maricá na Anac) mais competitivo.

“Nós fomos para o mercado identificar o que cada aeroporto, com a mesma categoria e os mesmos serviços que o nosso, oferecia para as companhias de táxi aéreo e também para a Petrobrás. Percebemos que o tarifário desses serviços, obrigatórios para operadores que vão embarcar, eram muito diversificados e quebrados. Então, construímos o Programa de Eficiência e Logística”, explica Marta Magge, diretora de operações do Aeroporto de Maricá.

Quem opta por essa proposta tende a ganhar tempo, já que descomplica as tarefas necessárias na base operacional; mais economia, pois as empresas de offshore e onshore costumam possuir negociações próprias que flexibilizam a tarifa para seus clientes; e praticidade e comodidade, uma vez que o operador e a tripulação de táxi aéreo chegam no Aeroporto de Maricá e vai direto para o check-in. Não se perde tempo verificando cada taxa, por exemplo.

Segundo Marta Magge, o programa agiliza o processamento dos passageiros no Terminal de Passageiros (TPS). “Temos três balcões de check-in operando e flui numa economia de tempo gigante, porque evitam filas. Hoje, nós temos dois portões de embarque, com todo o pórtico de segurança portuária, scanner corporal, esteira de bagagem, etc. O processamento acontece super rápido”, afirma.