Biocentro é responsável por análises das amostras de água e dos sedimentos coletadas nos corpos hídricos

Nesta segunda-feira (22/08), uma nova equipe da Biotec visitou o laboratório de Pesquisa e Inteligência Ambiental, no Centro, para conhecer mais do local que funciona como centro de análises da Biofábrica. O laboratório é uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).

As instalações do biocentro contemplam seis laboratórios, onde são feitas as análises qualitativas e quantitativas de organismos vivos, de partículas de microplástico, de matéria orgânica em decomposição, de nutrientes, entre outros, a partir das amostras de água e dos sedimentos coletadas periodicamente nos corpos hídricos (lagoas, rios e canais) da cidade.

“O termo de PDI (Pesquisa de Desenvolvimento e Inovação) – entre a Codemar, UFF e a colaboração da equipe da Biotec – é inovador e dinâmico porque busca sempre atender os anseios da comunidade de Maricá, seja no aspecto socioeconômico, ambiental, de saúde… É um convênio que é bem global”, afirma Leonardo Lima, diretor de PDI da Biotec.

Parcerias com instituições nacionais e internacionais

Os pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) estão trabalhando também com outras instituições nacionais e internacionais para trazer tecnologias inovadoras para Maricá.

“Resolvendo um problema ambiental, você acaba solucionando uma questão de saúde pública lá na frente. É uma parceria que está dando super certo, nós temos tido casos de sucesso… Vemos espécies invasoras que não são oriundas de Maricá que estão diminuindo e outras espécies que estão aparecendo, um aumento da diversidade na fauna. São reflexos de um trabalho que está começando a aparecer, embora esteja sendo executado desde meados de 2020”, acrescenta Leonardo.

Aluno da graduação e estagiário da Aequor, Pedro Sant’Anna trabalha no laboratório de triagem e explica que após a aplicação dos bioinsumos foi possível acompanhar o desenvolvimento de espécies, como crustáceos e as nativas de Maricá, na Lagoa de Araçatiba.

“A técnica de utilização dos bioinsumos auxiliam a balancear o desenvolvimento das espécies. Dessa forma, esse processo ajuda na revitalização e no equilíbrio total da lagoa”, finaliza Pedro.