O curso ofertou aos funcionários da área restrita do aeroporto, e logo mais para o Presidente e diretores ligados à superintendência de segurança, atividades com o foco em como proceder mediante atos que possam evocar situações de risco.

O treinamento objetivou apresentar para a diretoria administrativa e ao presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá – CODEMAR, atividades padrão de segurança que ocorrem em todos os aeroportos e que visam assegurar medidas preventivas contra acidentes e incidentes, além de conscientizar todos os profissionais do Aeródromo Municipal de Maricá – SDMC sobre a importância da segurança da aviação civil. Teve como parâmetro a conscientização da AVSEC (Segurança de Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita) e a importância do SGSO (Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional).

Os responsáveis pela apresentação foram os funcionários da área de Operações, a  Responsável AVSEC Mona Nunes e o Superintendente de Gestão Aeroportuária, Isaque Nascimento. Para este, a segurança dentro do aeroporto é uma atividade conjunta e bastante pontual: “a aplicação das conscientizações do SGSO e AVSEC dentro do aeroporto é importante, pois uma está relacionada ao ambiente operacional e a outra à interferência ilícita. A primeira é uma conscientização operacional relacionada ao modo de se comportar dentro do pátio e pista; e a segunda é o procedimento adequado mediante uma operação ilícita como, por exemplo, um homem armado que possa adentrar à área restrita com más intenções. Essas instruções são dadas aos funcionários e aos que têm acesso fácil ao aeroporto. É uma atividade padrão e comum a todos os aeroportos; inclusive, vale ressaltar que o aeroporto de Maricá se enquadra nos requisitos mínimos para atuação de atividades aeroportuárias”, explica.

No decorrer da apresentação foram citados dados técnicos que já estão sendo implantados dentro do aeroporto, como os dispositivos de segurança Safety (segurança de voo) e Security (segurança contra atos ilícitos), explicitando que o nível de cada tratamento de segurança é diferente dependendo do tamanho do aeroporto, embora o padrão seja o mesmo.

Ao término da apresentação, que orientou os profissionais no aeródromo sobre a segurança de aviação civil e contato de interferência ilícita (terrorismo, sabotagem, ato lícito de aeronaves), ficaram acertadas algumas mudanças de acesso a locais dentro do aeroporto para, assim, obedecer à regulamentação do RBAC 107 (Regulamento Brasileiro da Aviação Civil).

Reportagem Roberval Silva