Evento com objetivo de ser rede de apoio para mulheres empreendedoras teve mais de 75 expositoras
A programação da 7ª edição da Feira da Colmeia, que aconteceu neste sábado e domingo (08 e 09/10), foi em comemoração ao Dia das Crianças e contou com uma série de atrações infantis, na Lona de Itaipuaçu. Com o objetivo de ser um espaço para que as empreendedoras locais possam expor os seus produtos, a feira tem a parceria da Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá), do Banco Mumbuca e das secretarias de Cultura e Promoção e Projetos Especiais.
Nos dois dias de evento, as crianças que estiveram presentes puderam aproveitar para trocar as figurinhas do álbum da Copa do Mundo 2022. Já neste domingo (09/10), a programação contou com a apresentação infanto-juvenil do Balé do Instituto Colmeia, trancista, pintura artística, desfile de crianças e o espetáculo infantil Quiko Karlo, dentro do Festival de Artes Cênicas (FESTACEM), evento que ocorre, simultaneamente, no mesmo local.
Ao todo, mais de 75 empreendedoras expuseram seus produtos. De acordo com Thaisa Muniz, fundadora da Rede Colmeia, a ideia é justamente ser uma rede de apoio: “A feira faz parte da rede da Colmeia, que tem quatro anos. Nessa rede, temos também o Instituto da Colmeia, está entrando em seu segundo ano. Lá, nós direcionamos as mulheres que estão passando por vulnerabilidade emocional ou financeira, ajudando com diversas ações e trabalhando junto com o poder público de Maricá”, explica Thaisa.
A fundadora afirma que hoje, não são apenas mulheres de Itaipuaçu que fazem parte da Feira. “Temos muitas empreendedoras novas na rede. Nessa edição, tivemos profissionais também de São José do Imbassaí, por exemplo. O nosso objetivo não é apenas ajudar as pessoas a terem espaço para vender os produtos. A ideia é ser uma rede de apoio de verdade. A Colmeia não é só para divulgação, a gente quer desenvolver o trabalho da mulher como um todo”, declara.
Produtos artesanais e serviços
A empreendedora Andreia Blatt, do Ateliê Dona Arteira, participa da feira há cerca de oito meses com produtos artesanais para bebês, como bonecos, roupas e sapatos. Tudo é feito por ela, que se mudou recentemente para Maricá e se diz sentir mais segura na nova cidade. “Vim morar em Maricá e fiquei meio perdida, descobri a Colmeia e me achei. Porque a gente se sente útil, a autoestima fica lá em cima. A gente produz, se posiciona. A Feira da Colmeia é isso: a oportunidade de mostrar o seu talento, aquilo que você sabe fazer de melhor”, garante.
Participante do coletivo Colmeia desde março de 2020, a personal organizer Mirna Britto começou oferecer produtos de organização para a casa na Feira da Colmeia. “Eu sempre participava como público e, há uns meses, decidi participar também como expositora. Hoje, vendo colmeias organizadoras para facilitar a vida das pessoas, porque sou ex-bagunceira e sei a dor que a bagunça faz. Aqui na feira, a gente tem a chance de conhecer outras empreendedoras e fortalecer o comércio local. Além disso, acredito ser uma boa oportunidade de divulgar o meu serviço”, analisa.