Domingo foi dia de feijoada solidária para ajudar coletivo no fortalecimento de mulheres em vulnerabilidade emocional

A campanha Agosto Dourado, pela conscientização e incentivo da amamentação, foi o tema da 5ª edição da Feira da Colmeia, que aconteceu neste final de semana (6 e 7/08), na Lona Cultural de Itaipuaçu. O evento, idealizado pelo coletivo Rede Colmeia, tem como parceiros a Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá), o Banco Mumbuca e as secretarias de Cultura e Promoção e Projetos Especiais. Domingo foi dia de feijoada solidária para arrecadar fundos para o coletivo que atua com acolhimento e fortalecimento para mulheres em vulnerabilidade emocional.

“Essa edição celebra o Agosto Dourado e a gente sabe que a amamentação tem um impacto social, econômico e emocional na vida das mulheres. Uma mulher que amamenta se sente mais segura e realizada. Uma criança que mama cria vínculos e fica com uma saúde muito mais estável. Inclusive, nesta edição, tivemos uma dúvida entre focar no Dia dos Pais, que é uma data comercial, ou focar no Agosto Dourado. Decidimos pelo Agosto Dourado porque tem muito mais relação com a nossa temática: encorajar e fortalecer a mulher”, destacou Thaisa Muniz, fundadora da Rede Colmeia.

Painéis informativos e rodas de conversas
Além da exposição de produtos para venda, a programação contou com painéis informativos e rodas de conversas com participação multidisciplinar de profissionais atuantes no processo de orientação sobre o aleitamento materno, como doulas, consultoras de amamentação, fonoaudiólogas, dentistas e enfermeiras.

“Eu faço parte da Rede Colmeia há um ano e meio já e eu tenho exposto nas feiras há três meses. Tem sido maravilhoso fazer parte dessa rede. A gente vem para a feira com uma vibe de ‘vender é lucro por causa da conexão’. Entendemos o quanto é importante ter essa rede de apoio não só dentro de casa, mas também no empreendedorismo. A colmeia não dá o peixe, ela ensina a gente a pescar”, declarou Raquel Pimentel, uma das expositoras da feira.

A analista de tripulação, Cinthya Toledo, moradora de Itaipuaçu, aproveitou o domingo para caminhar na orla e conferir as novidades da feira. Ela elogiou a iniciativa. “Todo final de semana estou passeando e mais uma vez estou por aqui. A feira tem muitos produtos bonitos e diversidade, além de ser um espaço de fortalecimento do empreendedorismo”, comentou.

Coletivo que abraça

A fundadora do coletivo, Thaysa Muniz, comentou que essa foi a 5ª edição da feira na Lona Cultural de Itaipuaçu. O coletivo já tem 4 anos e durante o mesmo período realizam as feiras. O evento é uma maneira de mostrar os produtos de empreendedoras que não têm lojas físicas e que não atuam só na internet.

“Mais que isso, é um local de se conectar, interagir, fazer negócio e de se fortalecer emocionalmente. Desde maio, conseguimos o apoio da Codemar, das secretarias de Promoções e Eventos , Cultura e Turismo, além do Banco Mumbuca. Modestamente, este espaço está sendo lindamente ocupado por nossas mulheres. Estamos fazendo edições muito mais estruturadas, com mais de 50 expositoras e também realizando uma programação com conteúdo variado. Só temos a agradecer”, acrescentou Thaysa.