Atividade foi integrada para possibilitar participação de agricultores e interação com a população
A Feira da Agricultura Familiar na Praça Agroecológica de Araçatiba, que recebe a parceria da Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá), integrou, de forma experimental, uma nova atividade em sua edição deste final de semana (06/08): o sábado agroecológico. A atividade, que era realizada no mesmo dia, porém dentro da praça, chega como uma das atrações, que vai possibilitar a participação dos feirantes agricultores para troca de experiências e novos aprendizados sobre o plantio.
“Nesses eventos reuníamos muitos agricultores, e dessas reuniões foi onde consolidamos a feira. Então, os expositores na feira que eram agricultores não poderiam participar das formações dentro do Sábado Agroecológico. Hoje, estamos experimentando e se for sucesso, vamos ter essa possibilidade de integração entre feirante e população interessada em aprender mais sobre agroecologia”, explicou a engenheira agrônoma da Cooperar, Joana Duboc.
Produtos frescos, música e projetos de reuso
A feira acontece nos primeiros sábados do mês, com exposição de produtos orgânicos e artesanais, além de peças de artesanato e, nesta edição, com a apresentação do artista local Ronaldo Valentim. O Caminhão do Peixe é uma das atrações da feira, em que a população compra diversas opções de peixes com preços reduzidos, por serem comprados diretamente dos produtores da cidade.
“Eu vim de Niterói participar da feira e da palestra sobre controle de pragas e doenças em hortas. Integro um projeto onde a gente desenvolve uma horta comunitária com as crianças. Aproveitei também para participar da distribuição de mudas, curtir a feira e comprar alguns produtos”, comentou a professora e visitante Suelen Estevan.
O feirante Yosséph Carvalho trabalha com produção de peças por meio de reuso e destacou que a feira possibilita que os produtores tenham a oportunidade de levar até o Centro da cidade seus produtos, tornando a venda satisfatória. “Nós fomos convidados para trabalhar com elementos de reuso, não de reciclagem. Essas bolsas são confeccionadas com material colhido em bazares ao redor. O que seriam resíduos industriais, nós utilizamos e damos vida nova a cada peça dentro da nossa comunidade”, finalizou.