O Aeroporto completa neste sábado de maio, 25, um ano de inovações, entre elas, a entrega do novo Terminal de Passageiros – TPS e participação no mercado offshore.

Reformulado, com novos espaços e instrumentos, o Aeroporto de Maricá, localizado no bairro de Araçatiba, tido como base para operações offshore no Leste Fluminense, conta com uma pista útil de 1.200 metros, é administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá – CODEMAR, na Presidência de José Orlando Dias, vinculada à Prefeitura.

Os seus grandes contratos, parcerias e atividades o consagram como um aeroporto de referência para o Estado do Rio de Janeiro e também para o Brasil. Desde a sua reinauguração, a movimentação de aeronaves foi de 2.218, se somados os pousos, decolagens, toques e arremetidas. Já a movimentação de passageiros offshore foi de 916 passageiros.

Quem sentiu nas contas o efeito positivo que esses dados trouxeram para a cidade foi o cantor, compositor e empresário da Pousada Tamarindo’s, José Carlos Reis. Ele acredita que o aeroporto funcionando dentro da cidade já significa um “real desenvolvimento”: “há 34 anos, pensei em montar a Tamarindo’s aqui no bairro de Araçatiba e já pensava no aeroporto funcionando. Hoje podemos ver a coisa avançando com a CODEMAR à frente da gestão dos serviços aeroportuários que trazem um avanço para toda a cidade e impactam a cidade inteira, pois o Aeroporto vai trabalhar para atender a Petrobras, resultando num atendimento a todas as pousadas e a outros empreendimentos também. Parabéns à CODEMAR e toda a direção que vem lutando sem medir esforços para que o Aeroporto de Maricá possa funcionar a todo vapor”, avaliou.

Já o Presidente da CODEMAR, José Orlando Dias, citou que a CODEMAR atuou com papel determinante para as operações das plataformas de operação e logística offshore, por meio do equipamento aeroportuário, a fim de gerar receitas sem precisar recorrer aos recursos do royalty do petróleo. Um planejamento estratégico traçado dentro da Política de Desenvolvimento do Município desde o início do governo Fabiano Horta.

“A gente conseguiu fazer a roda da economia girar, um ano se passou desde a reinauguração de um equipamento preparado para atender esse modelo offshore, hoje temos uma operação acontecendo, um contrato assinado com a Petrobras e a assinatura em definitivo com a vinda da Leonardo para dentro do aeroporto. É com muito orgulho para todos nós da equipe CODEMAR poder ver que, após um ano, o aeroporto funciona a todo vapor e já possui contratos assinados; com isso, temos o sentimento de dever cumprido nesse primeiro momento. Isso nos dá ânimo para que continuemos nesse caminho”, explicou o Presidente da CODEMAR.

Para o Prefeito Fabiano Horta, o aeroporto tem sido um marco para o desenvolvimento da cidade: “o aeroporto tem sido um elemento fundamental para a integração do desenvolvimento da nossa cidade. Só nessa primeira fase, fomos impactados pelos resultados superestimados na atração de novos interesses econômicos para o município e ainda esperamos maiores resultados que contribuirão para o avanço da cidade”, comentou.

O Aeroporto tem capacidade para receber 2.000 passageiros por dia, sendo regulamentado pelas normas pertinentes para a operação offshore, além de oferecer inspeção de passageiros, seguindo os padrões de Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita.

O TPS conta com sala Vip, sala de revista, duas salas de briefing, posto médico, áreas separadas para embarque e desembarque, check-in e espaço para um café. Possui um Circuito Interno de Monitoramento por vídeo – CFTV em toda área do terminal, além de câmeras externas, e ainda dispõe de 8 vagas de estacionamento de aeronaves no pátio.

A CODEMAR entregou nesta primeira etapa do projeto o terminal de passageiros, a pista, a taxiway, o pátio revitalizado, reformou o hangar central e fez toda a parte de regulação e regularização para poder operar no espaço.

A segunda fase já está em andamento e consiste na obra para a construção de dois novos hangares, ampliação do pátio, balizamento noturno, Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) e Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC). A terceira fase prevê uma ampliação do aeroporto para uma operação maior, de carga, duplicação de pista, com um potencial maior para comportar aeronaves e terminais de carga. Outros investimentos são a criação de um hotel, refeitório e o Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis (SESCINC), ainda em fase de construção das instalações.

Por Roberval Silva